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@InProceedings{GriloSilv:2018:VuMa,
               author = "Grilo, Luan Moreira and Silva, Luiz Tadeu da",
          affiliation = "{Universidade de S{\~a}o Paulo (USP)} and {Instituto Nacional de 
                         Pesquisas Espaciais (INPE)}",
                title = "A vulnerabilidade {\`a} mal{\'a}ria",
                 year = "2018",
         organization = "Semin{\'a}rio de Inicia{\c{c}}{\~a}o Cient{\'{\i}}fica e 
                         Inicia{\c{c}}{\~a}o em Desenvolvimento Tecnol{\'o}gico e 
                         Inova{\c{c}}{\~a}o (SICINPE)",
                 note = "{Bolsa PIBIC/INPE/CNPq}",
             abstract = "A mal{\'a}ria, segundo a Organiza{\c{c}}{\~a}o Mundial da 
                         Sa{\'u}de (OMS), {\'e} a doen{\c{c}}a parasit{\'a}ria mais 
                         incidente do planeta, atingindo principalmente 
                         popula{\c{c}}{\~o}es de regi{\~o}es tropicais e subtropicais do 
                         planeta com baixo desenvolvimento socioecon{\^o}mico. Este 
                         projeto de Inicia{\c{c}}{\~a}o Cient{\'{\i}}fica teve como 
                         principal objetivo realizar uma an{\'a}lise 
                         espa{\c{c}}o-temporal sobre a evolu{\c{c}}{\~a}o do n{\'u}mero 
                         de casos de mal{\'a}ria no Brasil, suas regi{\~o}es, estados e 
                         mun{\'{\i}}cipios, entre os anos de 2003 e 2016. Inicialmente 
                         foi feita a compila{\c{c}}{\~a}o dos dados referentes ao 
                         n{\'u}mero de pessoas infectadas diariamente por mal{\'a}ria, 
                         segundo seus munic{\'{\i}}pios de resid{\^e}ncias do 
                         pa{\'{\i}}s, entre 01/01/2003 e 31/12/2016, fornecidos pelo 
                         Sistema de Informa{\c{c}}{\~o}es de Vigil{\^a}ncia 
                         Epidemiol{\'o}gica - SIVEP MAL{\'A}RIA do Minist{\'e}rio da 
                         Sa{\'u}de, por meio do Sistema Eletr{\^o}nico do Servi{\c{c}}o 
                         de Informa{\c{c}}{\~a}o ao Cidad{\~a}o (e-SIC). As 
                         informa{\c{c}}{\~o}es coletadas foram organizadas em um banco de 
                         dados, que posteriormente contou com a inclus{\~a}o das 
                         coordenadas geogr{\'a}ficas dos munic{\'{\i}}pios que tiveram a 
                         ocorr{\^e}ncia dos casos da doen{\c{c}}a. Desse modo foi 
                         poss{\'{\i}}vel realizar a espacializa{\c{c}}{\~a}o dos dados 
                         para a produ{\c{c}}{\~a}o de mapas; a sele{\c{c}}{\~a}o de 
                         vari{\'a}veis de consulta ao banco de dados espacial e 
                         s{\'{\i}}ntese em tabelas para an{\'a}lises. Apurou-se que 
                         houveram 4.458.182 infec{\c{c}}{\~o}es por mal{\'a}ria no 
                         Brasil entre os anos de 2003 e 2016. Durante este per{\'{\i}}odo 
                         a epidemia atingiu seu {\'a}pice em 2005 com 597.049 casos e 
                         ap{\'o}s isto, come{\c{c}}ou a cair, tendo um pequeno aumento em 
                         2010 (325.355 casos) e outro em 2016 (141.204). Observou-se que 
                         dos dados da s{\'e}rie estudada, houve uma queda total de 64,79% 
                         em rela{\c{c}}{\~a}o ao n{\'u}mero de infectados por 
                         mal{\'a}ria, tendo em vista que em 2003 foram registrados 401.058 
                         casos e em 2016 foram apenas 141.204. Tamb{\'e}m foi observado 
                         que os estados da regi{\~a}o Norte do Brasil, juntamente com o do 
                         Mato Grosso e do Maranh{\~a}o, constituem a {\'a}rea mais 
                         afetada pela doen{\c{c}}a, com 99,99% do n{\'u}mero total dos 
                         casos da epidemia no pa{\'{\i}}s. Constatou-se que Amazonas e 
                         Acre s{\~a}o os estados da regi{\~a}o Norte com os maiores 
                         n{\'u}meros de casos de 2013 a 2016. No entanto, enquanto o 
                         primeiro apresentou no per{\'{\i}}odo uma varia{\c{c}}{\~a}o 
                         total de (-) 60,40% no n{\'u}mero de infec{\c{c}}{\~o}es, o 
                         segundo cresceu na ordem de 228,01% desde o inicio do 
                         per{\'{\i}}odo estudado. Verificou-se que entre 2003 e 2016, os 
                         munic{\'{\i}}pios acreanos com os maiores {\'{\i}}ndices 
                         m{\'e}dios anuais de infec{\c{c}}{\~a}o por mal{\'a}ria foram: 
                         Cruzeiro do Sul com 18.943 casos da doen{\c{c}}a, M{\^a}ncio 
                         Lima com 6.287 e Rodrigues Alves com 5.458, representando juntos 
                         86,60% da epidemia registrada no Estado. Portanto, avaliou-se que, 
                         no Brasil de 2003 a 2016, houve uma tend{\^e}ncia de 
                         decrescimento no n{\'u}mero total de ocorr{\^e}ncias da 
                         doen{\c{c}}a, apesar da eleva{\c{c}}{\~a}o ao fim desse 
                         per{\'{\i}}odo. Na regi{\~a}o Norte o n{\'u}mero de casos 
                         tamb{\'e}m est{\'a} em queda, sendo que o Acre {\'e} o 
                         {\'u}nico Estado a registrar um aumento expressivo nos casos de 
                         mal{\'a}ria. Portanto, com a continuidade deste projeto, 
                         pretende-se identificar as vari{\'a}veis ambientais e os aspectos 
                         socioecon{\^o}micos que influenciam a din{\^a}mica da 
                         mal{\'a}ria, indicadores fundamentais para um estudo da 
                         vulnerabilidade.",
  conference-location = "S{\~a}o Jos{\'e} dos Campos, SP",
      conference-year = "30-31 jul.",
             language = "pt",
           targetfile = "Grilo_vulnerabilidade.pdf",
        urlaccessdate = "27 abr. 2024"
}


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